O primeiro balão de ar quente, a máquina que deu ao homem a conquista do céu, foi ao ar em Annonnay, em 1783. O engenho foi fabricado por Joseph-Michel e Jacques-Étienne Montgolfier, dois irmãos donos de uma próspera fábrica de papel em Vidalon, no Sul da França. O negócio foi o primeiro passo para que eles pudessem financiar seus experimentos científicos já que produziam a matéria-prima do invento. Um ano antes do vôo, em 1782, eles deduziram que a fumaça poderia fazer um leve saco feito de tecido ou papel alçar vôo. Mesmo não estando totalmente certos (já que o que ascende os balões é o ar quente e não a fumaça), o pequeno erro não impediu que fossem bem-sucedidos. O vôo, alimentado por palha e algodão em chamas, subiu cerca de 914m, pousando a mais de três quilômetros de distância. O primeiro balão tripulado, também feito pelos irmãos Montgolfier, voou sobre Paris, levando o físico Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent por 8,8 km em 25 min.
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